Leila Rego, autora de Pobre Não Tem Sorte

Pessoas amadas do meu Brasil, adivinhem quem é a nossa nova autora parceira?!

SIIIIM! Tenho certeza que vocês já entenderam que estou falando de Leila Rego. Chiquerésimo, né? O blog Entre Fatos & Livros está todo trabalhado no glamour!


Como não poderia deixar de ser, fizemos uma entrevista maaara com a autora de Pobre Não Tem Sorte. A paranaense apaixonada por capuccinos, chick-lits e fã do seriado Friends abriu o jogo e contou várias curiosidades para a gente.


Quer um bom conselho? Não perca tempo nem piscando enquanto não terminar de ler tudinho, eu garanto que valerá a pena!  Principalmente, divirta-se bastante com essa deliciosa conversa.


Leila, como surgiu a ideia de escrever PNTS?

PNTS surgiu de uma necessidade de encaixar Mariana (personagem principal) em um contexto que a fizesse desempenhar bem suas peculiaridades.  Mariana, por sua vez, simplesmente surgiu de uma mescla de características de pessoas que conheci, li a respeito ou observei.  Em 2007, já com Mariana “criada” em minha mente, eu comecei a montar a história de verdade, criar os personagens adicionais, e, efetivamente, escrever tudo de forma estruturada.   Mariana então tomou mais vida ainda e foi me inspirando diariamente a continuar criando a sua trajetória dentro de PNTS.  Entretanto, ainda assim, pensava em escrever apenas para divertir minha família e amigos. 


Fale um pouco sobre o PNTS e suas personagens.


PNTS conta a história de Mariana, uma garota do interior do estado de São Paulo que quer se casar com Edu.

As personagens surgiram sem muito esforço. Mariana, como disse, foi inspirada em várias “Marianas” que conheci, vi, ou tive breve contato.  Edu foi criado para encher os olhos das leitoras. Não me inspirei em ninguém especificamente. Os demais personagens vieram “soprados” por Mariana.   J

O que os leitores podem esperar do PNTS 2?

Bom, quem o leu disse que está ainda melhor do que o PNTS.   O melhor é que quem leu PNTS teve um início, meio e fim.   Não fica com aquela sensação de quando vamos no cinema assistir a um filme e, repentinamente, os créditos começam a subir na tela.   O mesmo acontece com PNTS2.   Obviamente há algumas partes que, se os leitores tiverem lido PNTS primeiro, terão mais graça, mas ler apenas PNTS2 também é diversão garantida.  Com início, meio e fim.  J 

A história se passa em São Paulo. Mariana está morando com a amiga (Clara) e tentando iniciar uma nova vida: procurar emprego, se familiarizar com a nova cidade, crescer e amadurecer. Passa por vários apertos até que sua vida deslancha e ela… Bem, acho que vou parar por aqui. =D


Você tem intenção de continuar a série com o PNTS 3?

Não.   O fim de PNTS2 é realmente o fim dessa saga.  Quem sabe um dia, mas hoje já estou trabalhando em um novo livro, ainda sem título, onde vou falar sobre ciúmes, baixa auto-estima, sentimento de posse, etc. Tudo isso com doses adequadas de humor e demais ingredientes que incrementam o estilo.

Você precisou desenvolver alguma pesquisa durante o processo de criação do livro? Há alguma curiosidade para contar sobre isso?


Sem dúvida.  A riqueza de detalhes de um livro, na minha opinião, é justamente o que faz os leitores “viajarem”.   Por exemplo, pesquisei muito sobre Presidente Prudente para escrever PNTS e fui pessoalmente à Buenos Aires para viver alguns dias naquela cidade maravilhosa onde temos momentos muito marcantes em PNTS2.  Por exemplo, aquele dia quando Mariana está caminhando e... oops, é melhor vocês lerem o livro.


Sua personagem Mariana é uma deslumbrada pelo glamour. Você teve a influencia de algum caso conhecido, alguma história relatada ou narrada a partir de outra obra, para criá-la?


Como disse Mariana foi inspirada em várias “Marianas” que conheci, vi, ou tive breve contato.  Observando essas pessoas, percebi o quanto elas dão valor a marcas, status e condição financeira.   Aliás, o mundo capitalista em que vivemos nos “escraviza” desde cedo a ter certeza de que não conseguimos viver sem um carro do ano, sem ser lindo(a) e maravilhoso(a), etc.   Então juntei tudo isso em uma personagem.   Acrescentei algumas coisas positivas também.   E joguei os dados para ver que lado ia ganhar.

Confessa, em algum momento, você recebeu alguma crítica engraçada ou curiosa de algum leitor. Alguém já se identificou com a história do livro e confessou isso para você?

Jáááá! Recebi um email muito legal de uma leitora me pedindo conselhos do que ela deveria fazer acerca de seu comportamento, que era exatamente o de Mariana. Engraçado que, quando escrevi o PNTS não imaginei que Mariana (e os demais personagens – tem quem se identifique com a Tia de Mariana) mexeria tanto com a cabeça de alguns leitores.
Você acredita que, mesmo no séc. XXI, o sonho de muitas mulheres ainda seja um casamento com um homem bonito e bem sucedido, os memoráveis príncipes encantados?


Olha, tem muita mulher por aí esperando o príncipe encantado chegar montado em um cavalo branco para se casar com ele.  Só que príncipes encantados só existem em contos de fada.   Somos seres humanos, com inúmeras qualidades e alguns defeitos (outros com inúmeros defeitos e algumas qualidades, hehehe).  De qualquer forma, sim, vejo muitas mulheres ainda com esse sonho.   Iludem-se a ponto de conhecer um cara na balada e já o “vestirem” com roupa de príncipe e tudo, até que o cavalo branco vira abóbora (ou essa é outro conto?) e puuuuuf, o príncipe vira sapo – seja no primeiro beijo ou alguns anos depois.


Mariana é muito vaidosa, gosta de luxo e roupas de marca. Você se identifica com ela em algum aspecto?


Eu sou uma pessoa bem simples. Não ligo para marcas, nem de andar na última moda. Claro, tenho minha vaidade, mas não sou escrava dela.
Você realmente acha que Pobre não tem sorte, Leila?


Absolutamente não.  Na verdade, acho que sorte e azar não existem.   Nós somos o que queremos, nossa vida é reflexo do que pensamos. No caso do título do meu livro, essa frase “pobre não tem sorte” é uma espécie de jargão que a personagem usa para se lamentar da sua condição de vida.
Qual conselho daria para pessoas que, como Mariana, são deslumbradas com o luxo e excessivamente fúteis?


Acho que cada um é cada um e respeito a individualidade.  Estamos em fases diferentes de evolução.  As experiências, que escolhemos viver aqui, são sempre válidas para tal. Se a futilidade não atrapalha a vida da pessoa e ela é feliz assim, então está valendo.

Gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores do blog Entre Fatos & Livros?


Quero agradecer pela oportunidade desta entrevista e pela divulgação do meu trabalho. E aos leitores, novamente, muito obrigada pela leitura! Sem vocês, nós, autores, não existiríamos. Também quero sugerir que incentivem mais a literatura nacional. Temos ótimos autores com histórias fantásticas esperando por vocês.
Super beijo. Leila Rego.

RAPIDINHAS


~> Um autor nacional- Roberta Polito

~> Uma grife- Aquela que me vestir bem. De preferência que não custe os olhos da cara! =)

~> Uma comida- Pizza

~> Um sonho- Ter muitos livros publicados

~> Um fato- Ser feliz hoje e todos os dias

~> Um livro- Pobre Não Tem Sorte 1 e 2


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Leila, muito obrigada pelo carinho, pela paciência e pela oportunidade. Desejamos que seu sucesso se multiplique por 100.000.000!!! 

Estamos todos torcendo por você!

 


nivoo